quarta-feira, maio 24, 2006

 

Pensamentos de Sondra Ray - 8

Da Referência [1]:

Algumas pessoas realmente se ressentem de um ataque à sua crença sobre a morte, mesmo que essa crença as esteja matando! ["Prefiro morrer do que largar minhas crenças e hábitos"] Nossos sistemas de crenças determinam nossa realidade. O que nós acreditamos ser verdadeiro, nós criamos.

No livro de Ruby Nelson [2] lemos:

"Quando alguém decide morrer, a morte realmente libera o peso da gravidade e liberta temporariamente a alma da terra. Mas isso não muda a vibração da consciência do nível humano. Não há escapatória da sua própria vibração, a não ser mediante a mudança praticada de pensamentos. Nem a morte faz com que a consciência libertada vá para um nível celestial. A consciência, quando sai do corpo, busca automaticamente seu próprio nível."

"Cada vida é uma nova oportunidade para ser iluminado e ungido com a luz, e se elevar acima da armadilha da morte. Pois aquele que está unido a Ele, que é imortal, também se tornará imortal."

Observe bem o que está escrito: "Quando alguém decide morrer...". Esta é a chave para a compreensão. A morte é uma opção. No entanto, as pessoas vêm agindo como se não fosse.

Leonard Orr diz o seguinte [3]:

"A idéia básica da Imortalidade Física é que você pode assumir a responsabilidade pessoal pelo destino de seu corpo físico. Os Imortalistas rejeitam a idéia de que a morte é inevitável e dizem que a morte é controlada pela consciência individual. Eles afirmam a idéia de que o corpo humano é capaz de durar tanto quanto o resto do universo físico. Os Imortalistas admitem a reencarnação em sua visão de mundo, mas preferem continuar vivos em face da prática tradicional e popular de descartar cada corpo como lixo. A maioria das pessoas acredita na Imortalidade da alma depois da morte... então... se de qualquer forma você vai sobreviver morto, por que não continuar por aqui?

No livro A Course in Miracles [4], Jesus diz: "Tudo o que você sabe está errado, então comece novamente". O que ele quer dizer é que, já que tudo lhe foi ensinado através do ego, e o ego nem sequer é real, houve uma compreensão equivocada. O conceito de morte foi dado a você através do ego. E quando há uma mentira no cerne de um sistema de pensamento, a filosofia toda é enganosa.

A maioria das pessoas não quer viver para sempre, porque seu corpo está cheio de sofrimento. Uma das razões pelas quais os corpos estão tão cheios de dor é que o trauma do nascimento ainda está suprimido em sua consciência. Diminuir o trauma do nascimento não só reduz a dor em um ser, mas também aumenta seu desejo de viver. Pessoas com menos trauma de nascimento amam mais a vida, querem viver mais.

Ao sair do útero, você pode ter decidido: "A mudança fere" ou "A mudança é perigosa". Esse é um sistema de crenças que, embora parecesse real em seu parto, não tem mais de ser assim. E, se você não se livrar dessa crença, você ainda poderá resistir a mudar coisas que o refreiam, e isso pode evitar que você se cure.

Veja o que [2] diz em relação aos ancestrais: "Por que seguir seus métodos esperando que estes o beneficiem mais do que beneficiaram a eles? Eles não caíram juntos na vala da morte, para a qual você está se encaminhando ao seguir seus passos?". A questão é: "Não use o passado como ponto de referência!".

Argumentos contra a Imortalidade Física

1. "Não é arrogante querer viver para sempre? Isso não é uma mera Viagem do Ego?"

Resposta: Isso depende de como você define ego e arrogância. Segundo [4], o ego é definido como um falso eu que construímos para substituir Deus. É uma crença baseada no pensamento "Sou separado de Deus" e desse pensamento surge um conjunto de pensamentos negativos, todos criados por nós. O cúmulo da arrogância é achar que podemos substituir o que tem a perfeição divina por algo imperfeito. Já que a verdade é que somos um com Deus e não separados, e já que Deus é a Própria Vida ou Espírito, então a vida naturalmente está à nossa disposição. Nós formamos uma unidade com a vida e uma unidade com o Espírito. O corpo é feito de espírito... apenas nossos pensamentos de separação nos impedem de saber isso.

A verdadeira pergunta deveria ser: como você vê o corpo? Sob qual sistema de pensamento você coloca o corpo? Você o colocou sob o sistema de pensamento do Ego é usou-o como um instrumento de separação? (Então a crença de que a morte é inevitável irá parecer correta para você.) Ou você colocou o corpo sob o sistema de pensamento do Espírito Santo, como Jesus fez e faz? Então, neste caso, o corpo é usado como um instrumento de comunicação para servir ao Espírito Santo. Então você começa a entender o que Jesus quis dizer com "Eu e o Pai somos Um", "O poder da vida e da morte estão na língua", "Da maneira que um homem pensa, assim ele é" e "Vossa maestria está presa pelas palavras em vossa boca". Jesus estava sempre tentando ajudar todo mundo a entender que eles eram um com o Pai. Mas muito poucos estavam preparados para Sua mensagem.

2. "Eu não iria querer viver para sempre, isso seria muito doloroso..."

Resposta: É claro que você não iria querer. Quem gostaria de viver para sempre em um corpo velho, decrépito e cheio de dor? Ninguém esperaria que você quisesse isso. Mas você sabe que seu corpo está cheio de dor, ou tem qualquer dor, porque antes de mais nada você está preso à pulsão de morte? Tentar viver enquanto se apega ao pensamento de que a morte é inevitável é como dirigir um carro com as engrenagens ao contrário e/ou com os freios acionados. Isso simplesmente não funciona. O corpo não pode resolver esse conflito na mente. Ele está recebendo instruções confusas. Já que toda dor é o esforço envolvido em se apegar a um pensamento negativo, e já que o pior pensamento negativo antivida é a morte (o oposto de vida), então você pode começar a ver como os pensamentos de morte e de velhice levam à dor. Isso se torna óbvio somente depois que entendemos claramente que os pensamentos produzem resultados, que o corpo é resultado da mente e que a mente governa o corpo.

3. "Eu não iria querer viver para sempre, porque o mundo é uma bagunça."

Resposta: O mundo é uma bagunça, porque o fazemos assim, projetando nosso ego (negatividade e pulsão de morte) no mundo. O mundo mudará assim que mudarmos. E esse é o ponto frisado em [4]. O que você acredita ser verdadeiro, você cria. Posso lhe assegurar, como qualquer Imortalista o faria, que o mundo realmente se torna um lugar diferente, quando se abandona a pulsão de morte. Há tanta alegria, felicidade, saúde perfeita e diversão quanto você puder agüentar. Não há limites para a quantidade que se pode ter. É infinito. Vida e amor são infinitos. Você só tem que aprender a lidar com tanto excitamento!

4. "Bem, eu quero ir para um Lugar Superior"

Resposta: Você sabia que o Céu não é um lugar, mas um reino de amor perfeito e idéias perfeitas, e de uma consciência de unidade perfeita? Você sabia que todos os reinos estão à sua disposição em todos os tempos? Você sabia que a consciência procura seu próprio nível e que, se você deixar seu corpo, você ainda ficará no mesmo nível de consciência de quando você tinha um corpo? A morte não te eleva o nível de consciência instantaneamente. A única maneira de chegar a um nível mais elevado ["o Céu"] é praticar a mudança de seus pensamentos.

[continua]

Referência:
[1] Sondra Ray, Viva Para Sempre, Editora Gente, 1999.
[2] Ruby Nelson, The Door of Everything.
[3] Leonard Orr, The Common Sense of Physical Immortality.
[4] Robert Coon, A Course in Miracles, Foundation for Inner Peace, 1975. (existe em português)

Comments:
Bom, para sempre eu não sei... maaass... estou mudando muito meu conceito de morte... antes eu queria chegar aos 100 anos tava bom... agora eu quero 150 ou 200... isso com força e vitalidade de jovem!!! seria mesclar o espiritual com o material... excepcional... e acreditem, não sei se é tão impossível não... =P

Mente sobre a matéria...
 
aliás, eu não só "quero", mas é uma meta, um plano.
 
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