quarta-feira, julho 12, 2006

 

Magnetismo e Saúde


O Planeta Terra possui um campo magnético, gerado por sua própria dinâmica (movimentação). Este campo magnético armazena energia magnética, necessária para a manutenção da vida e da saúde dos seres vivos deste planeta. A intensidade deste campo varia com a localidade escolhida no planeta (interior, superfície ou exterior), mas, uma vez fixada a localidade, esta intensidade mantém-se bastante inalterada com o passar do tempo. No entanto, com o passar das eras geológicas do planeta, esta intensidade varia intensamente, inclusive havendo inversão da polaridade desse campo. Nos últimos milênios, o campo magnético terrestre tem diminuído de intensidade. No entanto, considerando períodos de tempo mais longos (de milhões de anos) verifica-se que o campo geomagnético tem uma variação cíclica de sua intensidade e sentido (já que o campo magnético é uma grandeza vetorial e não apenas escalar).

VARIAÇÃO CÍCLICA DO NOSSO CAMPO GEOMAGNÉTICO

Pesquisas têm mostrado que a Terra perdeu de 80 a 90% da intensidade de seu campo magnético nos últimos 4.000 anos: seria de 2,5 gauss, há 4.000 anos atrás, e de 0,5 gauss hoje (em um local típico dos USA). O Dr. R. Broeringmeyer, por exemplo, diz que a 6.000 anos atrás a intensidade do campo magnético terrestre era de 3,0 gauss [1]. Vejamos algumas fontes que provam esta diminuição magnética nos últimos milênios [2].

1. O U.S. Geological Survey tem mantido registros do campo magnético da terra dos últimos 160 anos e eles mostram um declínio constante de 5% desse campo a cada 100 anos. É interessante notar que, quando houve um alinhamento de planetas em 23 de janeiro de 1997, houve um aumento temporário de 20% nessa intensidade (de 0,4 para 0,5 gauss). Após eles sairem do alinhamento, o campo magnético voltou a cair na sua taxa normal. Porém, no geral tem havido um declínio contínuo.

2. Os cientistas determinaram que houve uma perda de cerca de 90% na intensidade de pico do campo magnético tomando amostras do fluxo de lava dos vulcões em diferentes épocas da história da Terra e estudando o alinhamento dos pequenos cristais de magnetita presentes na lava. Quanto mais eles estiverem alinhados, mais intenso era o campo magnético. Isto ocorre devido ao fenômeno de histerese e é um procedimento bem conhecido e usado por geólogos para determinar a idade das rochas.

3. O terceiro método é a colheita de amostras do núcleo em alto mar do espalhamento aluvial dos rios e que permite obter uma seção transversal das camadas de sedimentos acumulados. Este procedimento mostra que nós temos ciclos de 500.000 anos na variação do campo magnético da Terra. Começamos com um valor máximo num sentido (digamos negativo), passamos por zero, vamos para um valor máximo no sentido oposto (positivo) e voltamos novamente para o máximo negativo. Os cientistas encontram apenas 4,5 milhões de anos de ciclos, com cada ciclo durando 500.000 anos. Um fato interessante é que sempre existe uma camada substancial de fósseis que aparece quando há uma reversão do campo magnético (quando ele passa por zero). Esses ciclos de 500.000 anos coincidem com as eras geológicas da Terra. Organismos vivos não conseguem viver sem o campo magnético que os suportam. O Dr. Robert O. Becker fez parte de um grupo de cientistas que avaliou estes dados. Em seu livro Cross Currents, ele dá muitos detalhes a esse respeito [3]. Quando você junta esta informação com os efeitos fisiológicos sofridos por cosmonautas quando eles ficam fora do campo magnético da superfície terrestre (em um campo bem menos intenso) por longos períodos de tempo, nós começamos a perceber os efeitos resultantes. Os primeiros cosmonautas perdiam cerca de 80% da densidade de seus ossos. As espaçonaves atuais possuem geradores de campo magnético que eliminam esses problemas.

EFEITOS DO CAMPO MAGNÉTICO NULO

Valerie Hunt, Ph.D., fez pesquisas sobre campos de energia na Universidade da Califórnia, em Los Angles (UCLA), para investigar melhor este ponto. Ela construiu uma jaula "mu", onde ela podia colocar pessoas para observação. O metal "mu" dessa jaula conseguia cancelar campos magnéticos da intensidade do campo magnético terrestre e também a poluição eletromagnética que nos rodeia. Dois indivíduos foram colocados neste espaço e foram conectados a dispositivos para coleta de EEG (eletroencefalograma), EMG (eletromiograma, atividade elétrica dos músculos) e ECG (eletrocardiograma), objetivando medir os efeitos sobre o corpo na ausência de campos magnéticos ambientais [Nota: há uma componente de campo magnético corporal que é gerada por nosso próprio corpo]. Para sua surpresa, em apenas alguns minutos eles começaram a chorar convulsivamente e eles disseram que eles sentiam como se estivessem se despedaçando emocionalmente. Em mais alguns minutos, eles começaram a perder a coordenação e controle dos músculos, e ela teve que tirá-los da jaula para evitar afetar o músculo cardíaco. Tudo isso em questão de minutos !! Portanto, nós iremos enfrentar problemas com a redução do nosso magnetismo ambiental. Em setembro de 1996, a NASA anunciou que dentro dos próximos 800 anos, nós iremos ter a condição de campo magnético nulo [2]. Deu para entender o porquê da grande "camada de fósseis" na condição de campo magnético nulo, da seção anterior? Outro aspecto curioso é o seguinte: segundo a ciência, o petróleo é formado pela decomposição anaeróbica de material orgânico, que poderiam ser essas camadas de fósseis mencionadas acima. Além disso, muitos antropólogos, como Zecharia Sitchin [4], afirmam que o início da raça humana atual teve início no Oriente Médio, onde, conseqüentemente, a densidade humana era maior, durante longo período planetário. Combinando esses dois fatos, poderíamos concluir que é no Oriente Médio o local mais propício para se encontrar depósitos de petróleo. Parece que isso se confirma na prática, não? Petróleo líquido seria, portanto, cadáveres liqüifeitos!

OS CAMPOS MAGNÉTICOS AFETAM OS TECIDOS VIVOS

O campo magnético afeta cada átomo do seu corpo. Os elétrons nos átomos giram em torno do núcleo. Aumentando o campo magnético presente junto do átomo, a velocidade dos elétrons orbitais aumenta e os elétrons de valência começam a pular para órbitas de maior energia. O átomo começa a vibrar com maior intensidade, num movimento chamado de precessão. A precessão resulta no aumento da ação molecular, causada pelo aumento do campo magnético. Isto cria uma órbita cônica para certos elétrons. O resultado líquido desse aumento na atividade molecular é um aumento na tranferência de elétrons, que é a base de toda as reações químicas em nosso corpo. Esta é a razão porque uma diminuição no campo magnético leva a uma menor atividade molecular e a um decréscimo de enzimas no nosso corpo. Em resumo: campo magnético mais elevado aumenta o movimento de elétrons e prótons, o que leva ao aumento da atividade molecular, resultando em reações químicas mais eficientes, o que funciona como um catalizador para melhorar as funções de nosso corpo.

[continua em 18.07.06]

Referências:
[1] http://www.e-magnetshop.com/magnetism_for_healing.htm
[2] http://www.consumerhealth.org/articles/display.cfm?ID=19990303184500
[3] Robert O. Becker, Cross Currents: The Perils of Electropollution, The Promise of Electromedicine, Tarcher/Putman, 1990.
[4] Zecharia Sitchin, As Guerras de Deuses e Homens, Editora Best Seller, 1985.

Marcadores:


Comments: Postar um comentário

<< Home

This page is powered by Blogger. Isn't yours?